sexta-feira, 12 de março de 2010

Conheça melhor...











Muito interessante...

O presente volume inaugura a série de álbuns comemorativos do Centenário da República (1910-2010). A impressionante colecção de postais ilustrados que António Ventura apresenta é, para além de puro deleite estético, um precioso roteiro e testemunho iconográfico da História de Portugal entre 1910 e 1926.

A MINHA PRIMEIRA REPÚBLICA


quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Ainda a propósito...


Mouschi existiu realmente e foi levado para o anexo por Peter van Pels, um jovem companheiro de cativeiro de Anne Frank. O dia-a-dia no anexo, a rotina de um grupo de pessoas refugiadas do terror nazi e a esperança numa libertação que acabou por não chegar, são assim contados neste livro por um animal de estimação que se transformou em testemunha singular de uma tragédia humana.

in http://lerparacrer.wordpress.com

Título Mouschi, o gato de Anne Frank Autor(es) José Jorge Letria, Danuta Wojciechowska (Ilustrador) Tipo de documento Livro Editora Edições Asa Local Porto Data de edição 2002 Data da edição original 2002 Área Temática Guerra/Paz, Afectos, Animais ISBN 972-41-2822-9 .

A propósito de Aristides de Sousa Mendes


A banda desenhada da minha juventude (os «livros aos quadradinhos» como então se dizia) celebrava heróis: Surcouf, Rob Roy, David Crockett, Bufallo Bill, Robin dos Bosques. A minha geração aprendeu os valores cívicos da coragem, da luta pela liberdade, da ajuda aos mais desfavorecidos, muito mais no «Cavaleiro Andante» do que nos manuais do ensino liceal. Aristides Sousa Mendes é uma personagem de banda desenhada, porque tem todos os sinais do heroísmo que, estou em crer, ainda hoje entusiasmam e comovem os mais novos. Arriscou a carreira e o conforto para ajudar os mais perseguidos dos perseguidos. Seguiu a sua consciência contra as ordens do Poder, numa época em que isso era muito perigoso. Salvou milhares de vidas com a ousadia da sua serena coragem e pagou o preço do seu gesto, acabando os seus dias em graves dificuldades financeiras. O seu heroísmo é um exemplo. Se cada um de nós,uma vez na vida, for capaz de fazer o que tem de ser feito sem pensar nos problemas pessoais que isso nos trará, o mundo será muito melhor.

José Miguel Júdice

José Ruy nasceu na Amadora em Maio de 1930. Cursou Artes Gráficas na Escola Antônio Arroio, onde foi discípulo de Mestre Rodrigues Alves, e frequentou habilitação a Belas Artes. Iniciou-se como desenhador com apenas 14 anos, tendo publicado ao longo da sua carreira 69 álbuns, 38 dos quais em banda desenhada, com destaque para Peregrinação de Fernão Mendes Pinto, Os Lusiadas e História (Actualizada) da Amadora. Tem colaborado em diversos jornais e revistas, nomeadamente em O Cavaleiro Andante e Selecções RD. Editou e dirigiu a 2." série de O Mosquito. O rigor na investigação e a qualidade dos seus trabalhos têm sido apreciados de norte a sul do país com múltiplas homenagens e a atribuição de 23 prémios. Expôs com sucesso em
vários países da Europa, na China, no Japão e no Brasil. Primeiro autor a ser galardoado com o Prémio de Honra do Festival de Banda Desenhada da Amadora, em 1990. No ano seguinte foi distinguido com a Medalha Municipal de Ouro de Mérito e Dedicação da sua cidade natal.

Mulheres, crianças e velhos esperam num pinhal a 100 metros de uma das câmaras de gás do campo de extermínio de Auschwitz-Birkenau. Em breve terão de se despir. Serão então conduzidos a um compartimento onde serão asfixiados. Depois, os seus corpos serão queimados em fornos no mesmo edifício ou em valas nas proximidades. As pessoas que se vêem na fotografia da capa são judeus deportados para Auschwitz-Birkenau, vindos da Hungria nos fins de Maio ou princípios de Junho de 1944. A fotografia faz parte de um álbum organizado por um alemão que trabalhava no campo nessa altura. As várias imagens do álbum mostram o que aconteceu aos deportados judeus quando chegaram ao campo. A fotografia tirada no pinhal tem por cima uma legenda dizendo: "Mulheres e crianças inutilizáveis". O pinhal continua lá nos nossos dias. Das mulheres e das crianças, tudo o que resta é esta fotografia. Este livro descreve o que alguns seres humanos são capazes de fazer a outros seres humanos quando os valores democráticos são destruídos e substituídos por uma ideologia que defende a intolerância, o ódio e a violência. O livro apresenta os factos relativos ao Holocausto e tenta explicar como é que o inimaginável se tornou realidade.

Em 6 de Julho de 1942, Anne Frank e a sua família passavam à clandestinidade para fugir à barbárie. Da sua luta, ficaram, além do Diário de uma adolescente, centenas de fotografias e diversos documentos conservados milagrosamente. Reunidos nesta obra pela Fundação Anne Frank, eles testemunham, juntamente com largos extractos do Diário, uma época de crimes terríveis contra a humanidade que ninguém tem o direito de ignorar.

O André sabe mais do que muitas enciclopédias juntas. E pouco mais terá do que um ano. Como é possível? O cientista Samuel Quiroga, que nele experimentou as suas ondas electroacústicas, explicará o fenómeno. Mas de nada lhes servirá a ciência, nem a encrenca em que se meteu ... Toda a família do André foi levada à força até um país esquisito donde só apetece fugir a sete pés. Quem lhes deita uma mãozinha? Quem lhes acode? Quem os traz de volta ao nosso tempo, à nossa terra? Ai que aflição!